quinta-feira, 16 de junho de 2011

DOM DULCÊNIO FONTES DE MATOS: PRO MUNDI VITA




Hoje, temos a grande alegria de agradecer a Deus por mais um dom para a Igreja de Jesus, recebido há exatos 10 anos. Estamos nos referindo a Ordenação Episcopal de Dom Dulcênio Fontes de Matos.
Foi naquele chuvoso 16 de junho de 2001, na Praça Barão do Rio Branco, em Estância, que toda a Diocese Estanciana entregava, como uma dádiva, à Arquidiocese de Aracaju um Bispo Auxiliar; um filho que, por benevolência divina, havia sido nomeado pelo Papa João Paulo II como Titular de Cozyla.
Sábado de festa! Olhares que se cruzavam em relances de emoção e curiosidade. Na “Cidade Jardim” de Sergipe florescia mais um sucessor dos Apóstolos, mais um Bispo para a Doce Mãe Igreja. Sentíamos, com a presença de um bom número de bispos ali presentes, provenientes de tantos lugares, como a comunhão da Esposa de Cristo é realmente Católica, sendo, portanto, assistida pelo Espírito Santo. Os pastores que, unidos ao seu povo, para o bem do Rebanho de Cristo, transmitiam a Plenitude do Sacramento da Ordem àquele sacerdote, davam um toque de lembrança essencialmente peculiar para a nossa fé: a Igreja é realmente Apostólica.
Oh, ditoso 16 de junho de 2001! A partir de ti, da tua localização no calendário da vida de tantos homens e mulheres, na “folhinha” da vida da Igreja, que surgiu aquele que, pelo lema de seu episcopado, quer dar, como o Mestre, a Vida para o Mundo, sendo, ele mesmo, esta vida no Cristo.
Pro Mundi Vita (Jo 6, 51). Esta divisa estampada em seu brasão reflete a missão recebida ao longo de um decênio. Dulcênio tem a missão do pão, que para ser alimento, passa por todo um processo de fabricação. Assim também ele o foi: trabalhado pelo Bom Pastor para servir de nutrimento para os homens, é consumido em favor deles, para que, em Cristo, Verum Panem, todos obtenham a vida perenal, que é o próprio Senhor, Via, Veritas et Vita (Jo 14, 6). Dom Dulcênio dá a sua vida para o bem de inúmeras vidas: tantos são os Sacramentos que, como auter Christus Capitis, ele celebra, dando vida para o mundo; como “endereço de Deus” muitos os fiéis que encontraram vida pelos ensinamentos que dele receberam; como “imagem viva de Deus Pai” exerceu o seu múnus de governar, vitalizando a Igreja, sendo como que um “dedo do Espírito”. Desta forma, vive eximiamente o seu tríplice múnus episcopal: santificar, ensinar e governar.
Dez anos. Ao furor do tempo que velozmente passa, vemos a obra maravilhosa que a Trindade fez por intermédio deste homem que, pela simplicidade e diligência, transparece Deus. Aracaju e Palmeira dos Índios são testemunhas privilegiadas de sua ação pastoral.
Dom Dulcênio, tantas são as pessoas que passaram por tua vida, igualmente inúmeras são aquelas que nesta data rendem-te homenagens. Elas são corações agradecidos que manifestam a sua gratidão, primeiramente a Deus, posteriormente a ti, por tua vida inteiramente doada, em especial nestes 10 anos, como Bispo da Igreja de Jesus. Sabe, pois, que a tua figura representa visivelmente a Cabeça da Igreja, o Cristo, que a preside numa caridade única e insuperável. Desejamos-te um profícuo pastoreio episcopal.

A ti, nosso humilde parabéns! 

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