Por Jonatan Rocha do Nascimento
''Ó
Chave de Davi e cetro da Casa de Israel,
que abris e ninguém fecha; fechais e
ninguém abre:
vinde e libertai da prisão o cativo assentado nas trevas
e à
sombra da morte.''
Neste
solene domingo em que celebramos o IV Domingo do Advento, a Igreja em entoa um
sublime canto Àquele que espera, aclamando-O de “Chave de Davi e Cetro da Casa
de Israel”. Eis que Ele está às portas. Eis que a humanidade está prestar a
receber sobre si o orvalho da misericórdia.
A
“Chave de Davi” virá para nos reconciliar e nos dar acesso à morada celeste.
Ele virá não só com a chave sobre os ombros, como nos atesta o livro do
Apocalipse, mas ele mesmo será a chave que abrirá por toda a eternidade as Portas
da Jerusalém Celeste, trazendo em seu encalço aqueles que o reconhecem como Filho
de Davi, a realização encarnada da promessa de Deus Pai. Ele, como Pastor e
Sacerdote Eterno trará em suas mãos o Cetro que liderará o Novo Israel, a
Igreja, sua Esposa, na qual somos integrados pelas águas do santo batismo.
Cristo
Jesus é, portanto, aquele a quem foi dado o poder de reunir todas as coisas
Nele, em virtude de sua Paixão (cf. Ef 1, 3-10), a fim de que fossemos
readmitidos no sagrado convívio de Deus. Desde já, portanto, aquele que se
assenta à sombra deste amorosíssimo Senhor é retirado das trevas do erro e do
pecado que, de fato, são verdadeiras prisões de morte e desolação. A chave para
nos abrir os olhos e esclarecer a visão, o cetro para guiar-nos no caminho da
paz.
Que
esse Rebento da descendência de Davi socorra-nos diuturnamente, de modo que
corramos ao seu encontro e Ele mesmo nos introduza em seus aposentos (cf. Ct.
1, 4). Vinde Soberano e Justo, Santo e Verdadeiro, Jesus Cristo, vinde
abrir-nos as excelsas realidades, vosso Céu.
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