domingo, 20 de dezembro de 2015

Ó Chave de Davi




     

   
                                                                            Por Jonatan Rocha do Nascimento


''Ó Chave de Davi e cetro da Casa de Israel, 
que abris e ninguém fecha; fechais e ninguém abre: 
vinde e libertai da prisão o cativo assentado nas trevas 
e à sombra da morte.''

      Neste solene domingo em que celebramos o IV Domingo do Advento, a Igreja em entoa um sublime canto Àquele que espera, aclamando-O de “Chave de Davi e Cetro da Casa de Israel”. Eis que Ele está às portas. Eis que a humanidade está prestar a receber sobre si o orvalho da misericórdia.

       A “Chave de Davi” virá para nos reconciliar e nos dar acesso à morada celeste. Ele virá não só com a chave sobre os ombros, como nos atesta o livro do Apocalipse, mas ele mesmo será a chave que abrirá por toda a eternidade as Portas da Jerusalém Celeste, trazendo em seu encalço aqueles que o reconhecem como Filho de Davi, a realização encarnada da promessa de Deus Pai. Ele, como Pastor e Sacerdote Eterno trará em suas mãos o Cetro que liderará o Novo Israel, a Igreja, sua Esposa, na qual somos integrados pelas águas do santo batismo.

     Cristo Jesus é, portanto, aquele a quem foi dado o poder de reunir todas as coisas Nele, em virtude de sua Paixão (cf. Ef 1, 3-10), a fim de que fossemos readmitidos no sagrado convívio de Deus. Desde já, portanto, aquele que se assenta à sombra deste amorosíssimo Senhor é retirado das trevas do erro e do pecado que, de fato, são verdadeiras prisões de morte e desolação. A chave para nos abrir os olhos e esclarecer a visão, o cetro para guiar-nos no caminho da paz.


Que esse Rebento da descendência de Davi socorra-nos diuturnamente, de modo que corramos ao seu encontro e Ele mesmo nos introduza em seus aposentos (cf. Ct. 1, 4). Vinde Soberano e Justo, Santo e Verdadeiro, Jesus Cristo, vinde abrir-nos as excelsas realidades, vosso Céu.

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